quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Música é Comunicação ?

 
Começo este post com um pensamento: "não existe linguagem mais antiga e mais espontânea do que a música”.
A música se desenvolveu  juntamente com o homem e evoluiu, de maneira técnica e como forma de expressão, gradativamente, sempre acompanhando as formas do homem perceber o universo e a si mesmo. Foi assim desde a Pré- história, como foi assim durante a Antiguidade, durante a Idade Média, o Renascimento, o Barroco, o Classicismo, o Romantismo, até a Modernidade e a Contemporaneidade. Em todo esse processo a música desenvolveu uma complexa teoria, tanto doponto de vista de regras de composição e notação, como em sua compreensão como fenômeno social e cultural. E na verdade, desenvolveu-se através de mais de uma fórmula, visto que é comum sua diferenciação em várias características. Um exemplo muito comum dessas diferenças é a distinção entre a quantidade existente de notas musicais: ocidentalmente concebemos a música formada por doze notas que se sucedem progressivamente e recomeçam de oitava em oitava. “A este problema os hindus dão resposta que não são as nossas, as quais não são as dos chineses nem dos polinésios, e assim por diante” (BARRAUD, 1975).   
Não existe música sem comunicação. Não há letra musical em que o compositor não queira transmitir uma mensagem, muitas vezes do seu inconsciente. Música é interpretação, é sentimento, é uma mensagem que é transmitida através de símbolos (e não precisa ser necessariamente a fala) que torna este processo tão apreciado por todos os seres humanos. 

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