sábado, 23 de outubro de 2010

Repertório musical afeta diretamente na atividade física



Uma matéria que não foi preparada pelos integrantes da equipe, mas que me pareceu bem válido:

"Prepare a sua playlist! Estudos comprovam que ouvir música durante a atividade física dá um gás extra à malhação: estimula, motiva, energiza, empolga. A canção dá ritmo ao movimento e distrai a sensação de dor e cansaço.

Isto, claro, se for do seu agrado. Senão, o efeito pode ser o inverso: além de causar irritação, ouvir uma música "ruim" pode fazer com que sua atenção se volte para a dor e o cansaço, já que naquele momento a melodia está sendo um estímulo desagradável.

Eduardo Padilha, dono da Academia Itaguaçu Fitness, em Florianópolis, compara o espaço a um clube.

— Hoje em dia os alunos não vem somente para malhar. A academia se tornou um espaço para conhecer pessoas, namorar, conversar. Então, a música serve também para embalar esses encontros.

Na academia, o som ambiente parece agradar a maioria. Mas não a todos. Marcela Alves Machado, de 26 anos, sempre carrega consigo um radinho. Ela gosta de ouvir música pop.

— Me sinto melhor escutando as músicas que eu gosto. Me dá mais ritmo.

Cada um na sua
Dos elementos da música, o ritmo é o que mais afeta diretamente a atividade física. Então, o repertório escolhido para uma aula de pilates, por exemplo, não será o mesmo de uma aula de bike. Edcel da Rosa, um dos sócios da equipe de pilates Ivana Henn, explica que cada professor tem uma filosofia diferente.

— No pilates, você precisa de uma música mais lenta, suave, para encaixar o movimento com o ritmo. Se a música for um pouco mais acelerada você acaba acelerando também o movimento e perdendo a estabilização, que é uma das essências do exercício.

Já na aula de bike o ritmo precisa ser rápido e pesado. O aluno treina como se estivesse subindo morros e correndo, portanto, é necessário um estímulo maior. A mesma coisa na aula de boxe.

Estímulos
Há muito tempo os seres humanos utilizam música para estimular a atividade física. A musicoterapeuta Ana Léa Maranhão, presidente da Associação Catarinense de Musicoterapia (Acamt), explica que o som, por ser vibratório, provoca movimento.

Na presença da música estabelece-se nas pessoas um sincronismo entre o ritmo musical e o biológico (batimento cardíaco, frequência do pulso, respiração, marcha e movimento). Ou seja, vibrações musicais provocam vibrações corporais.

Estudos mostram que as chamadas "canções de trabalho" ajudavam os trabalhadores escravos a suportar o trabalho na lavoura.

Também as lavadeiras juntavam-se à beira do mar ou dos rios para trabalhar, cantando no mesmo ritmo enquanto esfregavam as roupas.

Teste
Experimente! Se você faz parte do time dos que não gostam de malhar, acha um sofrimento ir até a academia, faça o teste: selecione as músicas que você mais gosta e saia para dar uma caminhada. Só tome cuidado para não extrapolar os seus limites, deixando-se levar totalmente pela música.

Ouça o seu corpo sempre, evitando assim possíveis lesões. A música deve ser um estimulante, uma ajuda para deixar a preguiça de lado, dando mais prazer no exercício e fazendo com que você melhore seu desempenho a cada dia."

Fonte: donnaDC

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