Um claro exemplo da aplicação do discurso persuasivo no mundo musical são os jingles usados pelos marqueteiros na promoção de pessoas, produtos, serviços e empresas.
A persuasão é o processo de motivar alguém afim de modificar uma certa crença, atitute ou comportamento. Nos jingles, que são um tipo de comunicação publica, tanto a fonte quanto o receptor são ativos. É um processo interativo.
Propagandas marcantes como a do Nissan Sentra na qual a agência de marketing contratou uma banda (The Srokes) pra criar o jingle "Não tem cara de tiozão ....mas acelerou meu coração.." deixa implícito a ideia de que, seu novo sedan, não será um carro de velhos como a maioria dos sedãs. Outro exemplo claro, é a recente propaganda do novo fiat Uno. No lançamento, a marca usou um jingle clássico infantil que agradou muito o publico "une, dune, tê [...] o escolhido foi VOCÊ ".
Nissan Sentra
Existem também as propagandas eleitorais, as quais representam muito bem a ideia de persuasão na música. Candidatos como Hilton, que em 2008 se candidatou à prefeito de Salvador, utilizou deste artifício para promover sua candidatura. Afinal, para uma época de propaganda política nada melhor do que a repetição para fixar na cabeça de todos as suas vantagens eleitorais. Pergunto:
Quem aí não ficou com a música eleitoral dele na cabeça?! "Eu quero Hilton 50, na capital da resistência [....]"
Portanto, de forma clara ou subjetiva, a música, sobretudo os jingles, influenciam inconscientemente o nosso cérebro, transformando nossos gostos, atos e atitudes, mesmo que a longo prazo.
Novo Uno
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